Quarta, 15 de Mai de 2024
Follow Us

Terça, 27 Janeiro 2015 10:48

Nova Proposta de Lei sobre Registo Eleitoral na agenda da AN

A nova Proposta de Lei para o Registo Eleitoral, elaborada pelo Ministério da Administração do Território (MAT), consta da agenda da sessão plenária da Assembleia Nacional, do dia 29 de Janeiro, informou hoje, em Luanda, o titular da pasta, Bornito de Sousa.

De acordo com o governante, o documento visa estabelecer os princípios e regras fundamentais relativos ao recenseamento dos cidadãos angolanos maiores de 18 anos, para efeitos eleitorais.

O ministro falava durante a segunda edição do “Matabicho com os jornalistas”, um encontro informal, promovido pelo MAT, nas suas novas instalações, em Luanda, para abordagem de temas relacionados a este departamento ministerial.

Bornito de Sousa frisou que a proposta de lei  submetida à Assembleia Nacional prevê o recenseamento eleitoral oficioso, além do (habitual) presencial.

Neste sentido, segundo o documento, os cidadãos maiores de 18 anos têm o direito de estar inscritos na Base de Dados dos Cidadãos Maiores (BDCM). A inscrição oficiosa será feita a partir da base de dados do Bilhete de Identidade.

Explicou que os cidadãos não inscritos na base de dados do Bilhete de Identidade (cidadãos que não possuem o BI) deverão continuar a promover o seu registo eleitoral presencial, junto dos postos de registo, ao que chamou “fase híbrida” de coexistência dos dois sistemas.

Sobre a realização dos pleitos eleitorais, o titular da pasta do MAT aclarou que existe uma linha que delimita as responsabilidades do Executivo e as da Comissão Nacional Eleitoral.

Sublinhou que cabe ao Executivo fornecer à Comissão Nacional Eleitoral o ficheiro Informático dos cidadãos (nome, data de nascimento, filiação, número do Bilhete de Identidade, residência, área de registo, naturalidade e sexo) para que a CNE faça, de forma autónoma, o seu trabalho de realização das eleições.

Por seu lado, o secretário de Estado para os Assuntos Institucionais Adão de Almeida referiu-se à presunção da capacidade eleitoral dos cidadãos, traduzida na sua inscrição na BDCM, esta, por sua vez, alimentada automaticamente a partir da base de dados do Bilhete de Identidade.

O secretário de Estado falou também da necessidade da actualização de dados, através da prova de vida, assim como da promoção de campanhas de actualização da BDCM, mediante a constituição de Brigadas de Actualização de Dados (BAD).

Tal actualização afigura-se importante, segundo o secretário de Estado, devido a fenómenos como alteração da área de residência  ou falecimentos.

Ainda sobre a prova de vida deu a conhecer que esta permite a inscrição nos ficheiros dos dados dos cidadãos efectivamente eleitores, mas também existirá um “ficheiro paralelo”, contendo dados de pessoas que, eventualmente, não tenham feito prova de vida (ficheiro passivo).

ANGOP

Rate this item
(0 votes)