Segundo Carolina Cerqueira, a centralidade do parlamento no sistema político angolano constitui uma das prioridades do atual mandato, o que exige dos deputados, funcionários e agentes parlamentares enorme responsabilidade na relação com os cidadãos e instituições.
Cerqueira manifestou também convicção de que os cidadãos esperam do seu parlamento “maior abertura, mais transparência e capacidade de escrutínio”.
Um parlamento “mais disponível, um parlamento mais presente, casa da democracia que seja a casa de todas e de todos os angolanos”, salientou.
O parlamento angolano aprovou hoje, por unanimidade, a composição definitiva da mesa da Assembleia Nacional integrando dois deputados da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, oposição), como 2.º e 4.º vice-presidentes e outros dois como 2.º e 4.º secretários de mesa.
Para a presidente do órgão legislativo, que falava no final da terceira reunião plenária ordinária da primeira sessão legislativa da V legislatura, o diálogo, a tolerância e o sentido de Estado “devem ser valores que devem guiar a vida parlamentar”.
Assinalou que “só assim se constrói uma sociedade mais densa democraticamente” e se sente “cabalmente representada” pelo órgão de soberania que é a Assembleia Nacional.
“É nosso desejo comum que Angola seja e continue perenemente a ser um farol de referência democrática para a África e para o mundo. A democracia constrói-se com votos, com tolerância e com diálogo”, disse.
Carolina Cerqueira exortou ainda os deputados a defenderam o mandato, cuja legislatura se estende até 2027, “para que esta casa das leis seja uma instituição forte e capaz de realizar as suas tarefas”.
“E construir um futuro de acordo com a confiança e o poder que o povo nos conferiu com a nossa eleição”, rematou a presidente do órgão legislativo angolano.
A próxima reunião plenária da Assembleia Nacional está marcada para 13 de fevereiro.