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Quarta, 17 Agosto 2022 15:19

Analistas recordam Movimento Espontâneo após responsável do CIPRA criticar Marcolino Moco

Alberto Colino Cafussa, responsável Sênior do Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA), alertou para que, depois, a UNITA não vir com a narrativa de "infiltrados", nesta terça-feira, 16 de Agosto, após pronunciamentos do antigo primeiro-ministro angolano, Marcolino Moco, em que apoia ACJ.

Antes de mais, segundo constatou Angola24horas, Cafussa começou por insultar o político e antigo secretário geral do MPLA, Marcolino Moco, o qual considerou ser mesmo "tudo moco!"

Em detalhe lembrou que Marcolino chegou a Primeiro-ministro de Angola e a Secretário geral do MPLA, tendo a sua fotografia sido a primeira na galeria dos secretários executivos da CPLP, tudo por obra do malogrado ex-presidente, José Eduardo dos Santos e, terminada a missão na organização, passou a inimigo número 1 de JES.

"Esperávamos dele, contudo, uma postura de estadista, “senador”, mais velho conciliador…mas virou revu das redes sociais. Ainda assim, nunca lhe deram o prazer de ser expulso do MPLA", assinalou.

Este, acusa ainda Moco de ter livros com teor tribalista (com muito ressentimento ao meio) e sempre pouco perceptíveis, lançados, sem serem, por isso, referências na academia.

"Em 2012, apoiou Abel Chivukuvuku, quatro anos depois de terminar no seu mandato na Assembleia Nacional. Em 2017, derramou lágrimas de crocodilo, simulando reencontro com a Grande Família, diante da Estrela cintilante JLO, mas sempre à espera de uma nova oportunidade", atirou Cafussa.

Também, disse que Marcolino teria conseguido alcançar o seu objectivo, pois foi nomeado administrador da Sonangol.

"Exonerado, voltou ao ao seu lugar de conforto: anti-governo. Agora, piscou para a direita, fugindo ao Kibuzu que deixou no Glorioso, que entretanto nunca o expulsou, apesar da quebra de lealdade há anos. Será desta vez que vai permanecer quieto na UNITA de Adalberto? Claro, tem preço. Estará sempre à espera de novo tacho num possível governo dos lunáticos e ressabiados. Depois, a UNITA não venha com a narrativa de “infiltrados”. Vocês estão a levar todo o activo tóxico… É tudo moco, velho!", sentenciou Alberto Cafussa.

Em reacção às críticas vinda de tudo que é parte de militantes do MPLA e seus simpatizantes, o analista político e jornalista, Reginaldo Silva comentou que a fotografia de que tanto referem só faz sentido, se colocadas nas redes sociais, as outras sobre a manifestação contra o "bailundo" organizada em Luanda, àquando da sua defenestração pelo então todo poderoso e idolatrado José Eduardo dos Santos.

"Foi com essa "manifestação popular" que tudo começou. Eu vi, ninguém me contou. Na altura ainda não havia Internet e muito menos redes sociais", afirmou Reginaldo Silva.

Já Ilídio Manuel, questionou se os "Mastins" do MNE ( Movimento Nacional Espontâneo) que, em 1996, foram lançados às ruas para gritarem, alto e bom som, o " BAILUNDO CAIU, ABAIXO O BAILUNDO" não entram na equação do Alberto Cafussa ou ele viu apenas tribalismo em Marcolino Moco?

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