Durante um comício, no município de Talatona, o candidato desta formação política a Presidente da República, Adalberto Costa Júnior, explicou que as queixas foram dirigidas à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e ao Ministério da Administração do Território (MAT), sem contudo precisar as datas.
Segundo o líder do partido, a UNITA considera a não publicação dos cadernos eleitorais, trinta dias antes da data da realização das eleições, e a falta de auditoria ao ficheiro dos cidadãos maiores, por parte destas instituições, como sendo "violações graves ao processo".
No seu entender, a publicação dos cadernos eleitorais permitiria aos eleitores identificarem o seu local de voto, enquanto que "a auditoria ao ficheiro facilitaria retirar os nomes de cidadãos falecidos".
Neste sentido, reiterou a observância pelo respeito da Constituição e da lei, com vista à realização de eleições livres, justas e transparentes.
Defendeu a necessidade de os membros eleitores do partido acompanharem o andamento do processo no dia da votação, permanecendo a "500 metros das assembleias de voto", após exercerem o seu direito de escolha, numa “espécie de fiscais”.
Em Julho último, a UNITA havia apresentado à CNE uma reclamação sobre as alegadas irregularidades do processo acima referenciadas, tendo esta última rejeitado as alegações da segunda maior força política no Parlamento.
Na altura, a CNE justificou que “se os cidadãos estão mortos não vão votar”.
O comício foi antecedido de uma passeata automóvel, que teve inicio no antigo mercado do Roque Santeiro, ao distrito urbano do Sambizanga.