Segundo Marcolino Moco, mesmo que a sincronia de acção dos poderes, o Judicial e o Executivo, indiciem que não há uma preocupação em separar coisas que deviam aparecer separadas, nas circunstâncias actuais, mais vale o resultado do que a forma.
O antigo Primeiro-ministro, referiu-se da decisão do Tribunal Constitucional, em anotar, finalmente, os últimos congressos de vários partidos políticos, incluindo os dos dois maiores, sendo o da situação, MPLA, e o maior da oposição, a UNITA.
E, ressalta, mais do que tudo, o reconhecimento judicial de Adalberto Costa Júnior, como presidente da UNITA e sua recondução como integrante do Conselho da República.
"Em vez de se falar em recuo "forçado" do Presidente, eu prefiro falar de certa coragem que teve de reconsiderar as coisas, depois de ter ido tão longe, num caminho desaconselhável. O que não se deseja é que seja este apenas um instante de espreita do sol por entre as nuvens", disse.
Finalmente, espera que o rio não seja trasladado para outros leitos, quiçá, tão ou mais pedregosos que este, "em que nos arrastamos tão desajeitadamente," sem qualquer necessidade.