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Segunda, 24 Mai 2021 18:26

Bloco Democrático adia convenção eletiva por “questões logísticas”

O Bloco Democrático (BD), oposição angolana, voltou a adiar a sua quarta Convenção Nacional, prevista para de 28 a 30 de maio, por “questões logísticas”, remarcando para a segunda quinzena de junho, disse hoje fonte partidária.

Segundo o porta-voz da comissão organizadora do conclave do BD, Joaquim Lutambi, questões logísticas, sobretudo a indisponibilidade dos 75 delegados, a maior parte professores e estudantes em período de provas finais, e a subida galopante dos preços no mercado concorreram para o adiamento do congresso.

“E também a não circulação de muitos transportes públicos, devido à covid-19, no mercado os preços triplicaram o que condiciona trazer o número de delegados que estão noutras províncias do país”, justificou o responsável.

Membros do Conselho Nacional do BD devem definir em 11 de junho a nova data da IV Convenção que vai igualmente eleger o novo presidente do partido em substituição de Justino Pinto de Andrade, que lidera a agremiação desde a sua fundação.

Joaquim Lutambi assegurou que devido às restrições impostas pela covid-19, o conclave deve decorrer na segunda quinzena de julho, em apenas dois e não em três dias, como estava inicialmente agendado.

Américo Vaz, Luís Nascimento e Filomeno Vieira Lopes são os três candidatos que concorrem à liderança do BD, uma vez que Justino Pinto de Andrade não concorre à sua própria sucessão, mas apenas ao cargo de vice-presidente do partido.

O BD, registado no Tribunal Constitucional (TC) angolano desde 20 de Outubro 2010, é uma das seis forças políticas que compõem a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), terceira maior força política com 16 deputados no parlamento.

Justino Pinto de Andrade, deputado angolano pela CASA-CE e atual presidente do BD, é membro de uma histórica família de militantes do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder desde 1975).

O Bloco Democrático deve integrar uma “frente única partidária”, juntamente com a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e membros do projeto político PRA-JA Servir Angola, para “tirar o MPLA do poder”.

O político Abel Chivukuvuku, que viu várias vezes o seu projeto político PRA-JA Servir Angola chumbado pelo TS, deve igualmente integrar o BD e concorrer como cabeça de lista para as eleições gerais de 2022, como noticia a imprensa angolana.

A campanha dos candidatos que concorrem à presidência, vice-presidência e ao secretariado-geral do BD prossegue e tem o seu término para na quinta-feira, de acordo ainda com Joaquim Lutambi.

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