A Casa Civil do Presidente da República refere, em nota de imprensa, foram exonerados seis oficiais generais da Presidência, entre os quais está o “tenente-general Ernesto Guerra Pires, do cargo de consultor do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, e o tenente-general Angelino Domingos Vieira, do cargo de secretário para o Pessoal e Quadros da Casa de Segurança do Presidente da República”.
Além destes dois, também o tenente-general José Manuel Felipe Fernandes, secretário-geral da Casa de Segurança do Presidente da República, e o tenente-general João Francisco Cristóvão, diretor de gabinete do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, foram afastados dos cargos, de acordo com uma nota.
O tenente-general Paulo Maria Bravo da Costa, que era secretário para Logística e Infraestruturas da Casa de Segurança do Presidente da República, e o brigadeiro José Barroso Nicolau, antigo assistente principal da Secretaria para os Assuntos dos Órgãos de Inteligência e Segurança de Estado da Casa de Segurança do Presidente da República, foram também exonerados.
O comunicado da Presidência sobre as várias exonerações surgiu na mesma altura em que às redacções chegava uma nota em que a PGR anunciava a apreensão de vários milhões de dólares, euros e kwanzas guardados em caixas e malas, viaturas e residências, embora não tenha sido divulgada qualquer relação entre as duas situações.
A apreensão de hoje, explica a PGR na nota recebida pelo Novo Jornal, foi realizada no âmbito de um processo crime em que estão envolvidos oficiais das Forças Armadas afectos à Casa de Segurança do Presidente da República suspeitos dos crime de peculato, retenção de moeda, associação criminosa, entre outros.