“Não é exctamente um partido de jovens, nós vamos ter jovens e mais velhos, apenas é que, são os jovens que estão a impulsionar”, começa por explicar Gangsta.
Para a legalização do partido Dembo diz que nas próximas semanas será entregue ao Tribunal Constitucional um processo de reconhecimento da comissão instaladora, para facilitar a recolha de assinaturas dos apoiantes da futura formação política.
Gangsta afirma que é preciso que se olhem para as comunidades com preocupação de desenvolvimento.
“O Cazenga, Sambizanga, Chindovava devem ser vistos com uma extrema importância, é importante nos revermos nos problemas do povo”, continua o músico, cuja “inspiração para fazer política vem do fato de ser Angola um país com 45 anos de independência e existirem ainda muitos sonhos adiados”. “Eu quero contribuir como uma forma de ajudar na reedificação de uma nova sociedade, uma nova postura para uma nova consciência”, afirma.
Gangsta reconhece estar ciente das dificuldades por que passa Abel Chivukuvuku para a legalização do PRA-JA Servir Angola, com que se solidarize. “É também importante chamar a atenção as instituições, mas estamos confiante que se fizermos um bom trabalho seremos legalizados”, conclui.
Quem também anunciou recentemente a intenção de promover um partido politico é o rapper angolano Brigadeiro 10 pacotes, quem decidiu avançar com um projeto político denominado Cidadãos Revolucionários Nacionais para Transformação da Estrutura Social-Partido dos Jovens, (Crentes-PJ).
Por seu lado, o conhecido político Abel Chivukuvuku viu mais uma vez chumbada a sua iniciativa partidária. Refira-se que desde a tomada de posse de João Lourenço nenhum partido foi legalizado. O país tem 11 partidos políticos e uma coligação eleitoral. VOA