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Sábado, 28 Junho 2014 08:49

PRS: Temos uma comunicação social político-partidária

Por sua vez, o líder do Grupo Parlamentar do PRS, Benedito Daniel, considerou que a comunicação social pública é um bem e um direito de natureza colectiva, que envolve o Estado, o Executivo, partidos políticos, o património colectivo, as empresas e a sociedade.

Referiu que a comunicação social pública deve trazer à luz os problemas que a sociedade enfrenta, fornecer abundante informação para os órgãos decisores, para que as soluções dos problemas aconteçam.

"Ao cidadão deve dar-se permanentemente a possibilidade de aceder à informação que lhe diz respeito, mesmo aquela que não busca por não saber que existe", expressou.

Líder do grupo parlamentar do Partido de Renovação Social (PRS) alega que a Angola tem uma comunicação político-partidária que envenena e obstrui, diariamente, a consciência do povo através da propaganda política, de forma organizada, a exemplo da Alemanha Nazista, de Adolfo Hitler.

 “Temos uma comunicação social político-partidária que não envereda pelo intercâmbio comunicativo da elite política do país (...) a oposição só se lhe reservam à chantagem, a intriga, a ofensa, a calúnia, a divisão, a difamação, o atiçar de ódio, etc, sem a possibilidade de defesa”, reforçou o presidente da bancada parlamentar do PRS, Benedito Daniel, durante o debate sobre “a comunicação social no Estado democrático e de direito”, promovido pela Assembleia Nacional.

“É repugnante assistir uma comunicação cuja actuação se resume na propaganda política do Executivo e do Partido que o suporta; na transformação da mente activa do cidadão angolano em agente passivo; na manipulação dos factos; na priorização do banal e do ridículo, em detrimento da verdade”, disse Benedito Daniel.

“A nossa comunicação social pública ministra conteúdos que empurram os espíritos da maioria depauperada, a exalações perniciosas, baseadas na virtualidade e ideias falsas, na manipulação de convicções dos cidadãos, nos pretextos vazios e artificiais que desviam o foco da opinião pública, nos sentimentos pervertidos, na exploração de consciências por si já inócuas; tudo, com o único objectivo de manter a sociedade na cegueira, para eternizar-se no poder”, reforçou. 

O deputado esclarece que “censurar, controlar o fluxo de informações, impedir a sua divulgação, impedir críticas, ou notícias que incomodam as autoridades, numa sociedade democrática, é atentado ao Estado democrático de direito”.

Angop

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