Na época de reunificação da Alemanha, fato contra o qual se bateu, Margaret Thatcher deixou escapar um desabafo numa reunião de líderes mundiais: “Lá vêm os alemães.”
Mais uma vez Bento Bento, JES e campainha limitada deixaram-me com os pelos arrepiados pelo discurso e as supostas acções a serem executadas pelo GPL sobre o “caso” Zunga em Luanda, essa historia de se reunir com as Zungeiras depois dos “revus” ameaçarem realizar uma “manif” não sei se foi a melhor solução, sinceramente me parece mais uma acção paliativa como tem sido da praxe cá entre nós, do que uma acção consentânea que traga resultados práticos, porque mais do que reunir-se com as zungeiras para “refrear” uma Manif, deviam-se sim é evitar que esses vândalos que têm mais musculo do que cérebro, que reduzem a sua autoridade no poder do chicote e da arma que se dizem ser fiscais que não fiscalizam nada e sim roubam e usam abusivamente a força fossem a rua bater nas senhoras.
Angola pode estar incluída entre os agora chamados leões africanos, com taxas de crescimento médio do PIB acima dos 5,5%.
Tal como considerou o jornalista americano Wayne Madsen, o papel da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), National Endowment for Democracy (NED), a Open Society e diplomatas americanos, é também o de incentivo de acções que muitos consideram revoluções“sistemáticas”.
O tema era a democracia em Angola. O convidado um Professor Titular da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto de Luanda. No Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, vieram ao de cima divergências profundas entre académicos e as antigas fricções luso-angolanas.
A morte de Jonas Savimbi, a 22 de Fevereiro de 2002, apanhado de chofre pelo mais dramático dos três cenários ditados pelo seu arqui-rival, abriu uma crise de liderança de que a UNITA ainda não se refez completamente. Tal era a omnipresença do Velho!
Rafael Marques devia estar morto se se vivesse numa ditadura em Angola? Palavras atribuídas ao professor Paulo Carvalho? Eu conheço o Paulo e já o aplaudi em tantas posições moderadas mas firmes em relação ao regime que nos rege, particularmente desde um pouco depois da morte do Dr. Jonas Savimbi.
Leio e não acredito. Então volto a ler: “Quando as pessoas, e alguns políticos, inclusivamente, dizem que em Angola vigora um sistema ditatorial, isso não é verdade”, sustentou Paulo de Carvalho, professor catedrático da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, numa conferência proferida a convite do Centro de Estudos Africanos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) de Lisboa, subordinada ao tema “Sistema democrático e direitos de cidadania em Angola”.