Isto foi proferido por Higino Carneiro governador da capital mais cara e mais mal cheirosa do mundo no seu discurso recente e tal pronunciamento faz-me desconfiar que o mesmo já começou a ter alterações no funcionamento da sua mente o que pode ser perigoso para ele mesmo e prejudicar o desempenho da sua atividade laboral assim como dificultar a compreensão de si próprio e dos opositores do regime para o qual ele serve.
O império mediático e impoluto do multimilionário português Francisco Pinto Balsemão aproveitou o escândalo “Panama Papers” para voltar a injuriar dirigentes angolanos e lançar a desconfiança sobre Angola.
No dia 18 de Janeiro de 2001, o escritório da sociedade de advogados panamiana Mossack Fonseca no Luxemburgo enviou um e-mail à sua sucursal nas Ilhas Virgens, alertando para 4 empresas fachada angolanas: Sicas, Ka Lumba, Shaman e Halifax. “Há políticos envolvidos nesta estrutura e o nosso contacto na KPMG informou-nos de que seria melhor para nós abandonarmos estas empresas por causa do risco”.
Quando Isabel dos Santos, filha do ditador Jose Eduardo dos Santos de Angola, propalou aos Angolanos e ao mundo inteiro, dizendo que se havia tornado a mulher mais rica de Angola e de África, com a venda de ovos, os dos Santistas pensaram que haviam tomado de parvos, a toda gente em Angola/África ou no mundo.
Duas miúdas revolucionárias e tão lindas pela forma como elas pensam e que mesmo sofrendo os piores momentos das suas vidas ainda tão jovens que são, nunca deixaram de marchar pacificamente lado a lado com os seus companheiros de luta por uma Angola mais justa para todos nós.
A politica é o exercício daquilo que é de todos e para todos, daí a generosidade é a essência material da sua natureza. A politica não pode representar uma inútil miscelânea medieval assente nalguma paralisante conjunção entre a corrupção e o abuso de poder.
O editorial do Jornal de Angola escreveu mais uma vez sobre Portugal. A imagem distorcida é o título do último editorial do Jornal de Angola e o alvo, mais uma vez, Portugal.
Sem dúvida que lamento os grilhões que a máquina judicial impôs aos moços ora condenados. O certo, porém, é que a condição deles está a ser instrumentalizada.
Tenho acompanhado com alguma preocupação as movimentações multitudinárias que se sucedem em Lisboa e noutras cidades portuguesas a exigir a libertação dos jovens recém-sentenciados em Luanda.