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Domingo, 15 Mai 2016 21:35

À espera do golpe no Brasil

Muito ou o essencial já foi dito sobre o golpe constitucional ou inconstitucional – não conheço em detalhe a Constituição brasileira – que afastou Dilma Rousseff do poder. A verdade nua e crua é que um grupo de presumíveis corruptos indiciados pela Justiça brasileira (alguns condenados) se lançou numa aventura contra outro grupo do mesmo jaez. Pelo meio a Presidente eleita Dilma Rousseff que por entre os seus pecados parece não contar o da corrupção.

Falar hoje de Isabel dos Santos, filha do ditador José Eduardo dos Santos a vendedora de ovos, significa para alguns cidadãos desinformados e/ou apoiantes aficionados da cleptocracia reinante sob a direção do infame ditador JES a mais de 37 anos no poder!

“A Febre Amarela Está a Recuar”, proclamava no passado dia 5 de maio o Jornal de Angola. Na capa, o título vinha acompanhado de uma bela foto: uma mãe sorridente, passando a mão pela cabeça da sua filha de ar paciente, sendo vacinada por uma enfermeira, também ela de aparência simpática. Pequeno problema: a febre amarela continua a alastrar. Não só em Angola, mas também aos países vizinhos.

Não quero acreditar que existe um outro país no mundo, onde os políticos membros do governo ou não, quando não são assassinados ou envenenados raramente não morrem por causa da mesma dita cuja doença prolongada que nunca tem nome.

Qualquer seguidor, do ditador Jose Eduardo dos Santos, que continua ingenuamente a seguir o tirano, devia saber que navega com JES, dentro daquilo que se parece, ao gigante barco Titanic que um dia como hoje, vai certamente afundar-se.

As questões que envolvem o tema relacionado com a liberdade de imprensa são apaixonantes e motivadoras de discussões temáticas onde são esgrimidos diversos tipos de argumentos.

Cadê eles? Cadê eles?

Por onde andam ou a que se deve o sepulcral silêncio dos mensageiros de tantas e tamanhas virtudes políticas e económicas que num passado ainda tão próximo apresentavam Angola como uma potência emergente ou um “El Dorado” (dava para tudo…), quando o que “está agora aí” é simplesmente o afundanço do país ante uma crise a que teria conseguido resistir se a mensagem fosse segura e certa.

Lideres cobarde e medroso da espécie de Isaías Samakuva encontra-se em fase galopante de extinção, e não têm vez na Angola contemporânea de hoje.

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