Segundo a imprensa e as redes sociais, o Ministro dos Assuntos Externos da Ucrânia, Andrii Sybiha, visitará brevemente Angola. Esta visita sucede a uma conversa telefónica entre ele e o seu homólogo angolano, Teté António, a 15 de outubro. A visita do ministro ucraniano será mais um passo no sentido de aumentar a cooperação entre os dois países, o que já está a suscitar questões entre os observadores políticos e a sociedade civil em Angola.
Não há nada de novo. Assim como em quase tudo neste país, as atrocidades na justiça não fazem questão de esconder-se do manto da indecência. No estado da Nação, o rei vai literalmente nu. Nem um extraterrestre humanoide o negaria.
O Chefe de Estado angolano escolheu há dias a maior tribuna mundial, mais concretamente a 79.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, para denunciar uma suposta falta de colaboração de certos países ocidentais em relação ao repatriamento do dinheiro que foi levado (i)licitamente de Angola para o estrangeiro, ao longo de vários anos.
A legalização do Partido do Renascimento Angolano – Juntos por Angola – Servir Angola (PRA-JA Servir Angola) tem levado à inferência de que o facto constitui a morte da Frente Patriótica Unida (FPU).
A política é um jogo e, como em qualquer jogo ou competição, só vencem as equipas cujos jogadores ou atletas se submetem à organização e disciplina do colectivo e respeitam as regras do jogo e a orientação da equipa técnica.
As razões económicas e financeiras de Angola legitimam o reforço da cooperação com os EUA numa lógica de equilíbrio das relações externas.
Numa altura em que o mundo comunicação através de aplicativos e websites, África com 1.494 bilhões de habitantes, em que Angola tem mais de 32.000.000 milhões, não tem nenhum aplicativo de chamadas, nem de envio de SMS, em uso sem depender das plataformas digitais internacionais.
O salário mínimo nacional em Angola foi aumentado de mais ou menos 32 mil kwanzas para 70 mil kwanzas em setembro. Estamos a falar em euros de um aumento de 32 euros para 70 euros. Pelo menos foi isso que titulou a comunicação social, mas, na realidade, isso não aconteceu, a prática foi diferente.