A data histórica do nascimento de José Eduardo dos Santos (1942, ao 28 de Agosto em Luanda), marca o epílogo de uma era cinzenta da história do povo angolano, representa para os angolanos a vinda de um ser único, que haveria de desenvolver uma série de acções com as quais acabaria por responder os anseios profundos e mais elevados do povo angolano.
Essa história cheira-me á bagre fumado Bornito matar seu pai por ser da FNLA?
Não quero meter aqui a minha mão no fogo em defesa de Bornito de Sousa que conheço pessoalmente, desde os tempos quando ainda nos olhávamos de cima para baixo e não debaixo para cima. Embora essa Angola tenha sido hoje transformada pelos que governam o pais quase 50 anos.
O combate à corrupção e a tudo que a compõe ou à qual está associada - bajulação, oportunismo, peculato, nepotismo - foi encarado, inicialmente, por muitos de nós, como mais uma promessa vã de campanha eleitoral.
Quando o MPLA estava no abismo, desceu dos céus um anjo poderoso, esse ente, carregou as asas variadas missões que punham à salvar o MPLA ante entregue às circunstâncias e prestes à desaparecer.
Fez na passada quinta-feira uma semana que terminou, em primeira instância, um julgamento, no Tribunal Supremo, que levou o conhecido advogado e académico Sérgio Raimundo a declarar bombástico, mais ou menos, isso: “Isto mete medo. Estou a ponderar se vale a pena continuar a ser advogado”.
Tudo aponta que o ano de 2020 somar – se - à a elevação da crise acima do ano em curso, a vida do angolano em 2020 será um caos, se hoje assiste – se uma crise crescente até ao topo do País, em 2020, essa crise será ainda pior.
Fome e morte são palavras com a mesma raiz em Angola: crise económica cujo governo é incapaz de acudir. Os acontecimentos no Cuando Cubango e no Cunene encerram uma barbaridade colossal do clima hediondo que se vive em Angola, em que diariamente perto de 6 pessoas morrem por escassez de comida ou de água, coisa que nunca terá sucedido, ainda em tempos de conflitos armados.
O processo de julgamento que resultou na condenação de Augusto da Silva Tomás (antigo ministro dos Transportes) e de antigos responsáveis do Conselho Nacional de Carregadores (CNC) está a ser usado por determinados sectores da sociedade como prova, isto é, evidência, de que o sistema judicial de Angola passou a ser credível.