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Sexta, 20 Setembro 2019 13:36

É imperativo a unidade e reconciliação do MPLA

A arte do génio em governar, e do talento em dirigir nações, não está em fazer justiça com as próprias mãos destruindo o seu próprio Partido, está em conciliar o Partido, o País, ou mesmo o Continente, assim Mandela não entrou na história por ter permanecido durante 30 anos da cadeia, entrou na história por ter perdoado os líderes do Apartheid, por ter unificado o País, por ter feito aquilo que muitos à seu turno estariam muito longe de o fazer.

A história não tem espaço para homens que destroem suas próprias organizações de origem, estes são esquecidos pelo tempo antes de chegarem às portas da própria história, a história regista humanistas, perdoadores, e não vingadores, nem homens versados em pagar o mal com o mal: Camarada Presidente General João Lourenço: “chegou a hora do senhor fazer história como Madiba, reconciliando o MPLA, acabando com a desunidade no seio do Partido”, não por um acto expresso pelas palavras na felicidade do verbo, mas por um acto de caridade, amor ao próximo, por um acto de unidade de ambas as partes: “basta a vingança que nada dará de bom ao Partido, se não apenas a destruição”. Lembrai – vos Excelência que passamos pelo mundo uma única vez, e tudo que fizermos de bom será lembrado no lado bom, ao passo que o que realizarmos de mau, será lembrado no lado mau.

Camarada Presidente João Lourenço, se persistir – se na aurora da pólvora que tem do cântico das armas sua única música, é mister concluirmos que o dia do fim do MPLA será um sucesso, antes o Partido, depois as nossas vontades. Camarada Presidente João Lourenço salva o MPLA da morte com a força da unidade e da reconciliação do Partido. Todavia, não se pode falar de paz mundial, se o MPLA está em guerra, e ninguém consegue pôr um travão nisto, reconcilia o MPLA, acaba com as perseguições Camarada Presidente, acaba com as humilhações dos seus irmãos, são todos do mesmo MPLA, são todos do mesmo Partido, se o MPLA em 2017 ganhou, não foi por esforços peculiar do Senhor, foi porque vocês todos unidos o fizeram ganhar. Camarada Presidente João Lourenço é imperativo pôr um fim nas guerras no seio do MPLA, é imperativo unir o Partido, é imperativo reconciliar o Partido.

E contudo, há esperanças. A história já vai mostrar que guerras no seio do Partido se revelarão como meio decisivo para acabar com a vida do MPLA, profecias de guerras se revelaram serem venenosas para o Partido: reconcilia o Partido senhor Presidente, antes que seja tarde de mais, acaba de uma vez por todas com os planos macabros de perseguições, vingança, caça – as – bruxas, humilhações, prisões arbitrárias, etc. Chegou a hora do senhor fazer história, una o MPLA, e entra na história, reconcilia – se com José Eduardo dos Santos, e volta a fazer o MPLA grande novamente, como nos temos do Dr.º António Agostinho Neto, nos tempos do Eng.º José Eduardo dos Santos, pois, não será diferente no Vosso tempo, Excelência, reconcilia o MPLA Senhor Presidente.

Perante a diabolização do partido, (que deixou de ser polis, perdendo assim a sua humanidade), é imperativo partir para paz do MPLA, deixar que a desgraça infecciosa que mata enfermo o corpo do Partido com divisões seja sepultada, senão o senhor será lembrado como o homem que chegou para matar o MPLA e não para dá – lo vida, chega de guerras Camarada, põe um fim nisto Senhor Presidente, é hora das pazes, é hora da unidade, é hora da reconciliação com os seus próprios irmãos.

E, por outro lado, perante a crise de unidade no seio do MPLA, sempre estão à espreita vendedores de guerras e desunidades, fariseus e escribas em acção, vingadores em busca de oportunidade para se revoltarem contra o passado, portanto, Senhor Presidente, faça o que o MPLA espera de si, dê o seu melhor, mas sepulte antes de tudo: “a desunidade, as guerras, as vinganças, as perseguições, as injustiças, as caças – as – bruxas, as humilhações, o separatismo desestruturante, o divisionismo grupal. Faça do MPLA um Partido de todos e para todos, e, serás lembrado como um Patriota, um herói, um salvador do Partido, caso contrário, o Senhor será lembrado como um vingador, um perseguidor, um assassino do Partido, que preferiu satisfazer as suas vontades que salvar o MPLA.

Faça as pazes Senhor Presidente, não se pode falar de paz regional se a sua casa for uma casa feita de guerras e nas guerras!

Por João Henrique Hungulo

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