Pena da pobre Angola. O presidente João Lourenço fez uma aposta multimilionária na contratação de empresas de lobby em Washington, DC, para colocar seu país da África Austral na agenda dos EUA.
Um único líder em Moçambique, Venâncio Mondlane, dá lições que jamais serão esquecidas no continente africano e no mundo. Sua coragem e disposição para lutar por causas nobres contrastam fortemente com a realidade da política angolana.
No recente discurso perante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, o Presidente da República de Angola, João Lourenço, foi incisivo a propósito da recuperação de activos angolanos no estrangeiro.
Falar de inteligência de Estado é fazer referência há uma conjuntura e estrutura diversificada de processamento, colecta e análises de dados, ou seja, são uma série de informações e arquivos confidenciais, que servem como base para tomadas de decisões operacionais militares tácticas, estratégicas, ou projectuais, nas questões relacionadas à programas de políticas de Estado ou resultados governamentais.
Como tudo no Universo, cada um dos nossos países e a África inteira, movemo-nos, incessantemente, em direcção ao futuro. Se ontem condicionados por situações e acontecimentos de então, como africanos, Angola e Moçambique não deveriam continuar a seguir como estamos: sempre acoplados a estratégias que já foram, provavelmente, úteis num passado cinquentenário, quando certo autoritarismo era “exigido” para a sobrevivência de dois grandes movimentos de libertação nacional: o MPLA e a FRELIMO.
Segundo a imprensa e as redes sociais, o Ministro dos Assuntos Externos da Ucrânia, Andrii Sybiha, visitará brevemente Angola. Esta visita sucede a uma conversa telefónica entre ele e o seu homólogo angolano, Teté António, a 15 de outubro. A visita do ministro ucraniano será mais um passo no sentido de aumentar a cooperação entre os dois países, o que já está a suscitar questões entre os observadores políticos e a sociedade civil em Angola.
Não há nada de novo. Assim como em quase tudo neste país, as atrocidades na justiça não fazem questão de esconder-se do manto da indecência. No estado da Nação, o rei vai literalmente nu. Nem um extraterrestre humanoide o negaria.
O Chefe de Estado angolano escolheu há dias a maior tribuna mundial, mais concretamente a 79.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, para denunciar uma suposta falta de colaboração de certos países ocidentais em relação ao repatriamento do dinheiro que foi levado (i)licitamente de Angola para o estrangeiro, ao longo de vários anos.