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Sexta, 01 Julho 2022 20:10

O pior momento do MPLA antes das eleições de 24 de Agosto

Tudo indica que nos próximos dias a bomba relógio no seio dos camaradas esplóda; não falta muito.

há menos de 60 dias para as eleições parlamentares, o regime corre desesperadamente e desrespeitadamente litigando entre si mesmo, entre membros do mesmo partido. A bomba relógio conta segundos e se aproxima da explosão que poderá causar consequências jamais vistas.

O candidato João Lourenço insiste em manchar, denigrir, destruir a familia dos Santos e seus seguidores, quando o ex presidente tudo fez em ajudar que os actuais dirigentes do País se tornassem milionários, bilionários ! Onde anda com a cabeça o senhor candidato JLO? Esse senhor JLO, foi um dos que se beneficiaram do erário público na era Dos Santos!

Tchizé dos Santos comentou que seu pai tinha dito “que seria bom que Adalberto da Costa Júnior ganhasse às próximas eleições”. Acrescentou a mesma: “ Adalberto da Costa Júnior é inteligente e dialogante”. Não será que na hora da verdade, essas personalidades e outras trarão a público verdades evidentes contra o sistema ao longo desses 46 anos de governação? Não será que no momento certo, essas e outras pessoas trarão irregularidades das eleições realizadas no passado e que poderão debilitar o seu candidato e seu MPLA?

O presidente em exercício de Angola foi infeliz, aquando da entrevista que concedeu a RTP; soube apenas falar e não dizer. Que tristeza! JLO não é digno de confiança para os próximos cinco anos. Em Angola falta tudo: água, saúde, educação, trabalho, habitação, saneamento básico, alimentação, transporte, salário…, as greves acontecem em todas as instituições públicas e privadas, a metro de superfice, as estradas nacionais, secundárias, terciárias, as eleições autárquicas, os resultados do PIIM, onde estão?

As eleições serão já no próximo mês, mas o processo eleitoral está altamente viciado e se impõe o cumprimento dos actos pendentes como: afixação das listas dos eleitores, provisórias e posteriormente, definitivas, a fiscalização do ficheiro informático do registo oficioso pelos partidos politicos, os cadernos eleitorais, o credenciamento dos delegados de listas nacionais e internacionais a tempo estipulado por lei, o solteio das posições no boletim de votos, o direito de antena na Rádio Nacional e na TPA, etc, etc, são assuntos que se devem resolver antes das eleições porque depois será tarde.

O caso Eduardo dos Santos, pode ser o elemento para inviabilizar todo esse processo, caso os planos do ímpio corram de forma perfeita; mesmo que a lei impere, mas na prática, todos sabem que o regime não se importa de violá-la para o seu proveito. Lamentamos o que se passa com Dos Santos, pedimos a Deus que o reserve e o dê vida conquanto esteja em estado vegetativo, “ quem crê em Deus é como o monte di Sião, nada o abala”, diz a Biblia. O MPLA, não pode tirar vantagens para tornar o processo quatro vezes complicado do que já está.

As eleições de 24 de Agosto serão das mais viciadas fraudes constitucionalmente legalizadas, organizadas e consentidas pelos órgãos judiciais de Angola, amando do regime. O regime está debilitado até aos dentes porquanto não consegue encontrar soluções dos seus problemas internos e como conclusão: legalizou a fraude porque sabe que não tem chances de as vencer de forma livres e justas. O MPLA vive uma rotura profunda interna e segundo fontes fidedígnas, dizem-nos que “ O MPLA ESTARÁ NA OPOSIÇÃO”. Se essa bomba relógio esplodir no momento certo e na hora certa e trouxer elementos de valia, a fraude será manifesta, destampada e a victória pertencerá aos angolanos .

Contudo, a hora é essa, o esforço é de todos nós; cabe aos cidadãos o espirito de verdadeiros  patriótas para reposição da verdade eleitoral . É nosso dever e ao lado dos partidos na oposição exigirmos que se cumpram com o que está estipulado por lei, a sua execução dentro dos prazos estabelecidos; a não observação daquilo que está plasmado, o povo deve demonstrar sua força, determinação para reposição da legalidade.

É melhor reclamarmos agora porque depois derá tarde.

Por Talangongo Okola

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