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Domingo, 05 Junho 2022 13:10

Agora falo eu sobre a vice indicada pelo MPLA

Manos vos garanto ela é uma pura angolana filha de pai ambrizetano e mãe malanjina. O resto que se escrever sobre a sua identidade é fantasia e má intenção, e digo mais mentir e manipular identidades seja de quem for não nos garante vitória sobre o MPLA

Por Por Fernando Vumby

Quem me conhece sabe que não sou e jamais serei alguém que trate o MPLA como se fosse alguma flor, é ruim demais para ser tratado como tal. Se o fizer alguma vez na minha vida estarei perante um ato de traição às suas vítimas que somos nós todos angolanos que sofremos as consequências da sua gestão criminosa do país.

E como defender criminosos é trair as suas vítimas, me recuso a trair este humilde povo angolano que sofre as piores humilhações. Da história da humanidade lhe imposta por um grupo de marginais travestidos de governantes mesmo sem eira e nem beira, os factos falam por si mesmo.

Ainda assim, o facto de sermos vítimas de um regime dos mais perversos existentes na região austral da África que conseguiu transformar a morte, a miséria. E o sofrimento propositado do seu próprio povo em como algo de normal, ou seja, banaliza tudo isso, tipo já faz parte dos hábitos e costumes.

Não nos dá o direito de falsificarmos a identidade seja de quem for e sejam mesmos quais forem os motivos ou a estratégia pelas quais nos orientamos e que nos move.

Como no caso dessa senhora que vou provar aqui, sem defender ninguém me baseando em dados como quem lhe conhece pessoalmente.

Não é guineense é pura angolana

Mesmo eu que tenho a memória de Betão, no caso dela foi preciso fazer um esforço muito grande para me recordar dessa senhora que até conheci pessoalmente.

Não fazia parte dos alvos do meu radar naquele tempo na minha juventude por isso, tinha me caído no esquecimento e já não me recordava bem dela

Conheço até toda sua família que era da relação dos meus tios e outros mais velhos ambrizetanos do Sambizanga nomes sonantes meios parentes como são quase todos os ambrizetanos.

Inclusive recordou-me como se hoje fosse de passagens da sua vida como moça que se dedicava muito aos estudos, coisas que ela nunca vai colocar no seu perfil. Por razões que de momento tem pouca importância contar aqui, pois, foram questões muito pessoais de opção familiar na altura.

Meus irmãos e compatriotas se o MPLA nomeasse na verdade uma estrangeira para vice do seu partido não seria coisa do outro mundo.

Quem assim se espanta é porque não conhece a trajetória do MPLA e desconhece que 37% da direcção do MPLA e gente com cargos de extrema importância são estrangeiros caboverdianos e santomenses.

Essa senhora agora me recordo naquele tempo no bairro Indígena junto ao embondeiro onde ela cresceu era mais conhecida por Papancha.

O pai dela era um senhor um pouco claro um puro ambrizetano Eduardo Bundi, que trabalhou no tempo colonial na Textang e depois na Macambira onde ficou até a reforma.

A mãe dela era uma senhora de Malanje muito simpática a dona Maria Ventura tão amiga dos seus filhos. Recordo-me da Titi, o Eugênio que trabalhou na Tag formado em economia se a consciência não trai, todos eles eram muito agarrados aos estudos, uma particularidade dos filhos dos ambrizetanos.

Me recordo tão bem como se fosse hoje que essa Palanca era amiga da minha da minha Ex namorada a Maria Antônia (Man Ntonia).

Que morou não longe da casa dela nos Saiotes que chegou a levar uns socos na cara do irmão que não via com bons olhos o nosso relacionamento. Ainda hoje vou publicar em memórias do Sambizanga falando do pai dela, dos seus amigos do bairro Sambizanga, todos seus conterrâneos ambrizetanos.

Velhos famosos naquele tempo nomes sonantes e quem não os conheceu que tenha mais de meio século de idade mente dizer que cresceu no Sambila.

Continuarei

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