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Quinta, 24 Setembro 2020 10:43

JLo teve os seus olhos virados à um novo 27 de maio em 2017

O sujeito que não terá vencido as eleições gerais de 2017 com o feitio democrática, como a maior parte diz ter ocorrido, não obstante, foi com a interveniência de uma fraude eleitoral que (o congolês infiltrado em Angola) aprisionou o jugo do Parlamento angolano em 2017.

Lourenço ter – se – á efetivado como Presidente da República de Angola, sob efeito de valências que somente a fraude eleitoral é capaz de presentear aos políticos africanos.

Numa era em que o MPLA via a sua credulidade social plenamente entorpecida pelo descrédito social, Lourenço arvorava a bandeira de um líder volvido à direita (tentando retirar – se da esquerda de Lenine e de Putin que sempre descreveu a sua organização de raíz, desde os tempos longínquos ratificados na doutrina de Viriato Clemente da Cruz — o arquitecto do MPLA — Mário Pinto de Andrade — o Pai da Negritude Lusa — Hugo Azancot de Menezes — co – fundador do MPLA — Lucio Barreto de Lara — ícone da revolução em Angola — António Agostinho Neto — líder imortal do MPLA —, e de José Eduardo dos Santos — o Pai da Nação angolana —, para inocular – se na doutrina de Donald Trump — num capitalismo severamente profundo, razão mediante a qual, bateu as portas do FMI, como forma de remédio da dor oriunda da crise financeira que lhe sitiou desde que se assentou no trono da República de Angola), mas essa hipocresia política de João Lourenço fez – se num feito demasiado sombrio, em virtude de ter abarcado na sua estratégia eleitoral um acto demasiado irracional, que tê – lo – á circunspecto de longe a doutrina dos seus mestres para jogar o destino num mar demasiado estranho, pelo facto de estar inteiramente conspurcado por uma andança infeliz, rumo à um futuro de mudança que nem mesmo ele sabia onde colocar os seus próprios pés.

Quando JLO disse que havia de mudar o rumo do País, estava exatamente a dizer o contrário, ou seja, estava a menos um metro e meio da corrupção que havia de praticar no seu consulado. Por outras palavras, o exemplo que deveria vir de cima, não chegou de aparecer em tempo oportuno, JLO fez da mentira na única moeda para investir no seu futuro, mas o feitiço volveu – se contra o feiticeiro, e — os angolanos clamam que JLO irá gostar em 2022 — querem JLO longe do poder em 2022, digo os angolanos, porque mais de 75% do povo angolano tem menos de 35 anos de idade, essa juventude com menos de 35 anos de idade que evoca a saída do poder na pessoa de JLO em 2022 é a que irá votar em 2022, desde logo, não há como JLO ganhar as eleições de 2022 sem a efectivação de uma fraude eleitoral, como terá acontecido em 2017.

Em 2017 JLO realizou de forma clara uma fraude eleitoral, na época a UNITA estava prestes à realizar uma mega – manifestação com vista a impugnar os resultados eleitorais. Todavia, Lourenço e a sua turma, estavam prestes à apitar a sina da força militar para apagar na face da terra a oposição por meio da infiltração de militares severamente armados no meio de manifestantes (ou seja, dentro dos manifestantes da oposição, variados indivíduos da corporação castrense vestidos de civil e dotados de arma de variada ordem, haviam de incutir – se, de tal forma que, quando iniciasse as manifestações, esses indivíduos haviam de disparar contra as instituições do Estado, simulando desta forma um verdadeiro Golpe de Estado)

Esse feito seria similar ao que Erdogan terá realizado na Turquia, razão mediante a qual, a oposição com medo, recuou desde a primeira hora que terá sido alertada pela CIA e pelos órgãos secretos da União Europeia. Na verdade, o regime angolano de JLO estava pronto para repetir o 27 de Maio de 1977 em Setembro de 2017.

Desta feita, JLO e o seu regime haviam de exterminar todos os membros da oposição acusando – os de terem o intento de executar um “Golpe de Estado” similar ao 27 de Maio de Nito Alves de 1977. Nenhum membro da oposição ficaria vivo na face da terra em 2017, todos teriam sido engolidos pelo grito das armas. Porém, como o destino foi tão irónico, a vontade de JLO não chegou de ser efectiva, desta feita, a oposição ter  - se – á apartado de qualquer desejo que visava efetivar uma manifestação de fórum político.

Por João Henrique Hungulo

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