Entre os deputados angolanos João Pinto sempre demonstrou ser um dos menos preparados. Intelectualmente precisa ser mais racional e coerente; deontologicamente falta-lhe ética, prudência e diplomacia, porque não sabe estar nem se posicionar como tal, se sairia bem como encenador de teatro ou como um animador cômico, ganharia inclusive o prémio de melhor actor do ano caso fizesse papel de charlatão numa telenovela ou num grupo teatral, pela sua forma espontânea e inocente de encarar as coisas, é um deputado muito ignorante, mesmo vivendo em Angola ignora o sofrimento do povo tentando abafar a realidade com mentiras e opiniões de bajulação.
A política é a arte de gerir as circunstâncias público-sociais, é a análise dos fenómenos econômico-financeiros, diplomáticos, culturais, políticos e religiosos, a política é um conjunto de mecanismos estratégicos para a resolução dos problemas.
João Pinto sempre que aborda qualquer situação do País usa linguagens e palavras que nem mesmo um analfabeto usaria. No ano passado nas a proximidades das festas natalícias e do ano novo, veio a público dizer que “quem não poder comer carne de vaca que coma carne de cabrito e se não poder comer isso que coma peixe, quem tiver possibilidades que coma bacalhau, caso contrário que coma sardinha ou lambula”.
E recentemente veio a público dizer que é muito normal o povo consumir água da cacimba porque estamos em fase de emergência. O deputado João Pinto caso tivesse estudado bem o curso de Direito saberia que Estado de emergência não significa que o povo não deva ter as mínimas condições de vida, mas essas tais condições o governo nunca criou para o povo, a miséria angolana não é culpa da pandemia da covid-19, é culpa dos dirigentes do País, que nunca souberam atender os pedidos e as necessidades dos cidadãos, o coronavírus veio apenas piorar a situação do angolano, mas a culpa é e sempre foi do governo.
João Pinto é um dos deputados mais fracos que temos no Parlamento Nacional, as suas intervenções e abordagens carecem de senso, o que ele fala é contrário à realidade, fala como se estivesse a voar ou a flutuar num mundo de fantasias e imaginações utópicas.
A limitação de certos direitos e privilégios num Estado de emergência não significa que o povo não deva beber ou ter em casa água potável, boa comida na mesa e sistema de saúde de alta qualidade, João Pinto ao dizer tudo isso demonstrou ser um deputado contra o povo que ele mesmo representa, nem mesmo o mais charlatão ou o mais ignorante do Mundo teria a coragem de dizer tais coisas, pelo facto que, ocupa uma posição segundo o qual a sua principal função é defender os interesses dos cidadãos e melhores condições de vida do povo.
Por Leonardo Quarenta
Doutorando em Direito Constitucional e Internacional
Mestrado em Relações Internacionais e Diplomacia
Mestrado em Direito Constitucional Comparado
Master em Direito Administrativo
Master em Direitos Humanos e Competências Internacionais
Master em Jurista Internacional de Empresas
Master em Management das Empresas Sociais.
