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Sexta, 18 Outubro 2019 14:06

Quem governa Angola general Garcia Miala ou João Lourenço?

A governação em África esgalha ser muitas das vezes um objecto de negação por parte dos seus líderes que apontam aos seus próximos para o fazer.

De realçar que, quando um líder aponta alguém para o exercício das questões mais importantes do País, e, para o pensamento mais profundo sobre a grandeza e o panorama do País, podemos dizer que esse líder ao não ser ele a pensar o País, nem se quer a decidir sobre o País que governa, já não é ele quem governa o País, na verdade quem governa o País, é quem o líder delega, é quem o líder dá a posição de pensar pelo destino do País, e pelas acções à serem realizadas no País.

Hoje, nos situamos na mesma perspectiva, Garcia Miala é quem muitas das vezes aparece como um verdadeiro Presidente sombra da República de Angola, que pensa pelo País, reflecte pelo seu destino, decide pelo País e mais alguma coisa, ao passo que João Lourenço vai – se agarrando às viagens de cima à baixo do mundo que circunda Angola, em busca de um paradeiro para a economia e o futuro da nação.

Na verdade acabamos por perceber que João Lourenço não é o autor original do Governo de Angola, mas Miala é quem tem a faca e o garfo na mão para muitas das vezes influenciar as decisões que João Lourenço tem de tomar sobre o rumo do País, razão pela qual, o plano de “Vingança e caça às bruxas não morre,” continua em pé, de pedra e cal, inamovível e sem ferrugem.

Em todo Governo de João Lourenço podemos encontrar uma sistematização do pensamento de Garcia Miala nas decisões que João Lourenço tem de tomar sobre o curso quotidiano da nação angolana, Miala o génio transbordante de imaginações, e os seus soberbos desejos inspiram de dia e de noite João Lourenço em tudo quanto tem de fazer e tem de decidir.

A voz de Miala aparece aí integrada numa expansão sobre a arte de governar e de dirigir de João Lourenço, e mais precisamente, há no Governo de João Lourenço um parágrafo intitulado: “O tempo de Miala governar Angola chegou.”

Ao longo das suas viagens ao Ocidente quem de facto decidia sobre o País não é, e nunca foi o vice – Presidente da República quem não passa de uma personagem decorativa que nunca lhe foi entregue alguma função executiva tal quanto é consagrado na constituição da República de Angola, Bornito de Sousa, é o infeliz que lhe foi consagrado missões que jamais há-de fazer, porque quem na verdade assume essa missão é Garcia Miala, que aliás, parece ele o próprio Presidente da República de Angola, que supera nas decisões o próprio timoneiro da República.

João Lourenço fica esquecido em viagens pelo mundo fora, sem poder decidir nada sobre o que em Angola se passa e se realiza. É na verdade Garcia Miala quem decide, e aplica tudo à sua volta sobre o Governo de João Lourenço, mais que um simples ministro de Estado, é Fernando Garcia Miala o verdadeiro Presidente angolano, ao ser ele o pensador, o decisor e o indicador de quem deve exercer esse ou aquele cargo, a exemplificar a recente nomeação de Vera ao cargo de Ministra das finanças, traz à lume de palha um exemplo vivo de como Garcia Miala manda e decide neste País.

Bem – haja!

Por João Henrique Hungulo

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