É televisão de massas, eminentemente popular, mas com um traço distintivo que é o seu ADN angolano. É, pois, um canal pensado e executado por angolanos, com conteúdos locais, questões locais, artistas e vedetas locais. Conta com um suporte operacional, técnico e criativo prestado por portugueses que se integraram nas equipas angolanas, dando formação numa primeira fase, e integrando posteriormente os contingentes que estão no terreno.
Terá a prazo todos os programas feitos em estúdios em Angola, mas, no arranque, precisa do suporte de uma estrutura implantada, neste caso, em Lisboa. O aparecimento da Banda TV - e outros, estou certo, se seguirão - significa que na comunicação social, como em muitos outros sectores, Angola, está preparada para o futuro. Tem recursos humanos e financeiros e tem uma sociedade em mudança que quer ter no seu país a mesma oferta que existe noutros pontos do mundo. Está no seu direito.
Hoje o país tem já uma televisão pública com um bom nível de produção e conteúdos muito diversificados e um canal nacional privado que, embora esteja a ter dificuldades para se implantar, apresenta em muitos casos bom jornalismo e bom entretenimento.
NS