O primeiro-ministro agradeceu hoje o "contributo inestimável" que a comunidade angolana dá "ao tecido económico" português, e assumiu o compromisso de "continuar a criar condições preferenciais" para a sua "integração plena" no país.
Recentemente, tem se passado discussões acaloradas em Angola acerca da saída do país da OPEP. Rafael Savimbi, o secretário para os Assuntos Internacionais da UNITA, afirmou que isto foi um erro. O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, discordou dele.
Num momento em que Angola está a tentar virar a página da sua velha dependência do petróleo, é importante pararmos e pensarmos: afinal de contas, quem é que realmente está a controlar e a investir nos outros sectores da nossa economia, fora o petróleo?
Em entrevista, o músico Bonga confessou que é preferível Angola recuar, para "melhor" avançar, afirmando que é preciso" haver aquele angolano de ontem, ousado, perspicaz, respeitoso, verdadeiro".