Quarta, 22 de Outubro de 2025
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O director do Fundo Monetário Internacional (FMI) para África, o senegalês Abebe Aemro Selassie, manifestou-se hoje disponível para um novo apoio financeiro a Angola e enalteceu as reformas e medidas económicas "bastante prudentes" que têm sido implementadas no país lusófono africano.

O Índice de Preços do Consumidor Nacional (IPCN) em Angola fixou-se nos 22,32% em termos homólogos em abril, o nível mais baixo desde janeiro de 2024, tendo também registado a quinta descida mensal consecutiva.

O gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) prevê que o crescimento da economia angolana abrande para 4% este ano, com a inflação a ficar acima de 20% no conjunto do ano.

O banco Nacional de Angola (BNA) decidiu mexer na taxa de câmbio depois de estar estagnada durante cinco meses desde que atingiu a barreira dos 912,0 Kwanzas por dólar em Dezembro do ano passado. Esta quarta-feira uma 1 dólar valia 911,955 Kz, o que significa que o kwanza apreciou apenas 0,005% face ao dólar.

O economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) que coordenou o relatório sobre a África subsaariana disse hoje que Angola vai enfrentar dificuldades de financiamento a curto prazo, mas as reservas em moeda externa continuam adequadas.

A China está disponível para conceder novos financiamentos a Angola sem o petróleo como garantia, garante Yu Yong, diretor geral adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros Chineses. A diabolização da dívida de África para a China, segundo o responsável, é uma narrativa criada por "peritos ocidentais" que distorce aquilo que é financiamento ao desenvolvimento.

A ministra angolana das Finanças admitiu à Lusa que um problema de liquidez está na base dos atrasos dos pagamentos a empresas com contratos com o Estado, mas garantiu que a situação será regularizada, embora sem prazos definidos.

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