O ex-administrador do BES, Rui Silveira, considerou hoje no parlamento que a decisão unilateral de Luanda revogar a garantia estatal que tinha concedido ao banco devido aos problemas na sua filial no país não é juridicamente válida.
O ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA) está a ser ouvido no Parlamento e garante que os 3300 milhões de euros de financiamento do BES ao BESa não saíram de Portugal.
O antigo presidente do BESA adiantou que foi a Espírito Santo Resources que recebeu o sinal de 85 milhões de euros relativos ao acordo de venda da Escom. Mas deixou uma dívida no ar. "Posso dizer quem recebeu, o destino, não sei". Álvaro sobrinho afirmou ainda que "provavelmente" a Escom era uma das empresas exportadoras com créditos no BESA.
A auditoria forense às contas do BES revela que parte dos financiamentos destinados ao BESA podem não ter chegado a Angola.
O Banco Central Europeu (BCE) quer pôr fim à relação entre a banca portuguesa e a angolana, tendo para forçar essa decisão agravado o risco de investimento para o país africano, escreve o Jornal de Negócios desta quinta-feira.
Jornal de Negócios avança que a Terra Peregrín de Isabel dos Santos estará disposta a reforçar capacidade financeira da Oi, e mesmo a aumentar capital.
A TVI apurou que a retirada da garantia estatal foi comunicada pelo BNA à filial angolana do BES. Banco de Portugal e Ricardo Salgado têm visões diferentes.