"Posso dizer quem recebeu, o destino do dinheiro não sei", afirmou Álvaro sobrinho sobre o sinal de venda da Escom, deixando suspeitas no ar. "Quem recebeu foi a Espírito Santo Resources", sublinhou, em resposta a Cecília Meireles.
Quanto à venda da Escom à Sonangol, Sobrinho adiantou "conheço parte" do negócio. E acrescentou que "é público que não", que a empresa não foi vendida.
Já sobre a compra de duas torres da Escom em Luanda, o antigo presidente do BESA assumiu "conhecer o negócio, mas os pormenores não posso revelar porque põe em causa o sigilo bancário de Angola".
Relativamente ao crédito do BESA à Escom, cuja dimensão "elevada" foi questionada pelo deputado do PCP, Miguel Tiago, Sobrinho limitou-se a dizer que "provavelmente" esta empresa era uma das exportadoras financiadas pelo banco do BES em Angola.
"Foram dadas garantias pelos accionistas da Escom, por isso o crédito ia ser pago", defendeu.
tvi
