Segunda, 17 de Junho de 2024
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A PwC, que auditou as contas do Novo Banco relativas a 2015, deixa alguns alertas: para além de o risco de litigância no Novo Banco ser "significativo", a auditora duvida que este que é o banco bom que nasceu da resolução do ex-BES consiga recuperar a totalidade dos 838 milhões de euros de exposição a Angola, nomeadamente ao Banco Económico angolano.

Os especialistas da revista Economist Intelligence Unit (EIU) considera que o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai impor mudanças estruturais reais no acordo a ser assinado entre aquela instituição e o Governo de Luanda.

Redução dos negócios vai levar à transferência de pessoal para a América Latina, à reforma ou a rescisões amigáveis.

A agência de notação financeira Moody’s considera que o Fundo Monetário Internacional deverá aumentar as reservas internacionais de Angola em pelo menos 500 milhões de dólares e que a ajuda financeira é positiva para a análise de crédito.

Os dados estão a ser avançados pela agência Lusa que analisou as cotações da moeda nacional angolana.

O pedido de ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) pelas autoridades angolanas surge na sequência da forte quebra do preço do petróleo, matéria-prima de que dependem cerca de 80% das receitas de Angola. O ministro das Finanças angolano garantiu que não se trata de um resgate, mas esta assistência deverá ter consequências. As empresas estão optimistas e admitem que não existiam alternativas, mas há também há riscos no horizonte.

Os bancos controlados por investidores de Angola ou em que o capital angolano é preponderante representam uma quota de 30% da banca portuguesa, quer em termos de activos quer de passivos,

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