O Estado angolano prevê realizar este ano uma emissão especial de 500 milhões de dólares (403 milhões de euros), em moeda estrangeira, para resgatar uma dívida ao fundo britânico Gemcorp.
O preço para comprar divisas nas ruas de Luanda voltou a descer na última semana, em sentido contrario à depreciação do kwanza angolano face às moedas europeia e norte-americana, aparentando assim uma convergência entre os mercados oficial e informal.
A população da província do Moxico, usuária dos serviços da TAAG, Linhas Aéreas de Angola, continua inconformada com o sistema de novos tarifários aplicados pela companhia, por beneficiar apenas os passageiros que fazem reservas com antecedência de sete e 14 dias para viagens domésticas.
O Governo angolano prevê emitir este ano quase 900 milhões de euros de dívida pública para capitalizar bancos e empresas públicas, de acordo com o Plano Anual de Endividamento (PAE) para 2018, a que a Lusa teve acesso.
A aquisição de escritórios em Luanda está a ser encarada como uma forma de proteção dos investidores face à desvalorização do kwanza angolano, mas insuficiente para travar as quebras no negócio, que chegam aos 30%, em 2017.
O Banco Nacional de Angola (BNA) vendeu esta terça-feira 200 milhões de euros em divisas aos bancos comerciais, o sétimo leilão do novo regime flutuante cambial e que levou a uma nova desvalorização de 0,8% no kwanza, face ao euro.
O gap ou a diferença do câmbio do Kwanza nos mercados oficial e informal angolanos caiu de 150 para 90 pontos percentuais nos últimos 30 dias, disse esta terça-feira à ANGOP fonte do Banco Nacional de Angola (BNA).