O nacionalista e dirigente da UNITA (oposição) Ernesto Mulato lamenta que a independência da Angola, conquistada há 50 anos, não tenha assegurado o bem estar dos cidadãos e considerou que o país vive um "neocolonialismo" sob liderança do MPLA.
Os partidos políticos intensificaram este fim-de semana a mobilização da população, para o reforço das suas fileiras na capital do país e em algumas províncias, onde o eleitorado recebe a mensagem com cepticismo, face à degradação do nível da vida da população.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, disse hoje que o ambiente político que se vive em Angola obriga a procurar espaços de diálogo, após uma audiência com o Presidente João Lourenço, quase três anos depois do último encontro.
O MPLA, partido maioritário, defendeu hoje a legalidade da eleição do presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) que hoje tomou posse, enquanto a UNITA, maior partido da oposição, contesta a eleição por estar "eivada de ilegalidades".
O político e empresário Bento Kangamba entende ser tempo de cessar as hostilidades entre irmãos e lutar para o desenvolvi- mento do país, independente do partido de que se é membro.