A produção petrolífera em Angola tem uma perspetiva “muito negativa” até final de 2032, indica um relatório sobre o setor, que conclui que a estabilização da produção de petróleo só será duradoura com a descoberta de novas reservas.
O ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás anunciou hoje que Angola deverá receber investimentos de 72 mil milhões de dólares (cerca de 65 mil milhões de euros) nas concessões petrolíferas já atribuídas no período de 2025 a 2029.
O Presidente angolano defendeu hoje a importância de petróleo para a economia e desenvolvimento de Angola, insistindo que os países produtores têm o direito de continuar a desenvolver estes recursos, pese embora a gravidade das alterações climáticas.
O Governo angolano e o consórcio liderado pela TotalEnergies iniciaram hoje a fase de construção do Projeto Kaminho, o primeiro desenvolvimento petrolífero ‘offshore’ da Bacia do Kwanza, marcando uma nova etapa na exploração de águas profundas no país.
A produção de petróleo em Angola em julho foi de 30,9 milhões de barris, caindo para menos de um milhão de barris diários pela primeira vez desde 2023, ano em que abandonou a OPEP.