O jurista e analista político Lindo Bernardo Tito defendeu, que o deputado português, André Ventura, deve respeito institucional ao Presidente da República de Angola, João Lourenço.
A Frente Patriótica Unida (FPU), composta pela UNITA e pelo Bloco Democrático, manifestou, nesta quarta-feira, 30, “grande preocupação” com os actos de arruaça, pilhagem e vandalismo de bens públicos que ocorrem nas províncias de Luanda, Icolo e Bengo desde 28 de julho, e o Huambo e Benguela desde ontem.
Empresas de comércio e distribuição alimentar angolanas consideraram hoje um “desastre” os protestos seguidos de pilhagens em estabelecimentos comerciais, sobretudo em Luanda, salientando que os custos para a recuperação e os prejuízos ainda estão por avaliar.
Os advogados de Carlos São Vicente consideraram hoje ilegal o concurso público para a privatização de oito unidades hoteleiras em Angola do empresário e reiteraram a inocência do cliente, garantindo que a origem do património “é legítima”.
A empresa pública de Transportes Coletivos Urbanos de Luanda (TCUL) retomou hoje os serviços, registando um prejuízo de mais de 44 mil euros nos dois dias em que suspendeu aatividade devido à insegurança na capital angolana.
O balanço provisório das autoridades angolanas aponta para 22 mortos, 197 feridos e 1.214 detenções, nos dois dias de tumultos registados na província de Luanda, durante uma paralisação de taxistas, avançou o Governo angolano.
O ativista e jornalista angolano Rafael Marques critica o Presidente de Angola, João Lourenço, por ainda não ter dado explicações ao país sobre a "crise de segurança pública" em Luanda e responsabiliza-o pela situação que se vive no país.
Parece que há uma nova moda no Palácio do Povo: culpar a UNITA por tudo. Falhou a energia? A culpa é da UNITA. Subiu o preço do pão? UNITA. Está a chover onde não devia? Claramente, sabotagem da UNITA.
A Polícia Nacional angolana anunciou esta terça-feira a morte de um oficial em serviço, Fernando Bunga na província de Icolo e Bengo, e subiu para 1.214 o número de detidos durante os dois dias de paralisação de taxistas marcados por atos de vandalismo.
Analistas angolanos consideram que os protestos violentos registados segunda-feira e hoje em Luanda eram previsíveis face à degradação das condições de vida da população.