Nas Reuniões Anuais do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), realizadas em formato virtual de quarta a sexta-feira, uma delegação angolana liderada pela ministra das Finanças, Vera Daves, decidiu não discutir a obtenção de novos financiamentos, o que sucede com base no reconhecimento de que o país tem “limitações de espaço para endividamento”.
A Cedesa, entidade que analisa assuntos políticos e económicos de Angola, defendeu hoje que a petrolífera angolana Sonangol deve adquirir uma empresa de energias renováveis para desenvolver este negócio e tornar-se mais atrativa para a privatização.
O empresário angolano-brasileiro disse hoje, em Luanda, que não responde em nenhum processo na justiça angolana relacionado com suspeitas de corrupção, negando qualquer benefício nos seus negócios por alegada proximidade ao ex-Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.
O primeiro secretário do MPLA em Luanda, Bento Bento, apelou hoje (sábado) no distrito urbano da Maianga, aos organizadores das manifestações a utilizarem os meios democráticos para alcançar o poder e a deixarem de lado as campanhas de desestabilização para destituir o presidente do MPLA e de incitar a violência, que é um atropelo a Constituição.
A bandeira do combate à corrupção foi levantada pelo MPLA através do seu Presidente João Lourenço que prometeu fazer um cerco contra essas práticas que deixaram o Estado refém de um grupo que foram rotulados por marimbondos.
A expansão do activismo de rua em Angola, caracterizado por manifestações, é um processo em que também emergiu uma muito desprezível estirpe de indivíduos que têm vendido manifestações.
"...Os cem mil contos, Abrigada! ... Os cem mil contos, Abrigada!..." Declamada, desta forma, ficava historicamente exteriorizada a indignação do que havia sido considerado um roubo.
Membros do auto-denominado Movimento Revolucionário em Angola garantem que nada mudou e que a manifestação agendada para este sábado, 26, para exigir a destituição do Presidente da República, vai acontecer mesmo depois de um grupo de jovens ter dado uma conferência de imprensa a pedir desculpas a João Lourenço e anunciar que o protesto estava cancelado.
A Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) vai instalar, provisoriamente, pontos coletivos de água para os moradores do bairro São João, após a Lusa noticiar a escassez de água naquela zona do município do Cazenga.
A ex-administradora municipal do Golungo Alto, Teresa da Costa (na foto), e seus cúmplices lesaram o Estado em 132 milhões, 245 mil, 325 kwanzas, retirados da instituição em pagamentos de despesas e serviços que nunca chegaram a ser executados.