O julgamento sumário de membros do Movimento Independentista de Cabinda (MIC) detidos desde o dia 10 de dezembro em Cabinda, Angola, foi adiado por “falta de alguns elementos que comprovam às acusações”, anunciou o movimento na terça-feira.
O advogado dos sete activistas, Mananga Padi, disse à VOA que o juiz considerou “não serem indóneos” os argumentos apresentados pela Procuradoria da República que qualificou de “criminosa” a rejeição dos membros do movimento em prestarem declarações no seu primeiro interrogatório.
O julgamento dos 11 membros do Movimento Independentista de Cabinda (MIC), detidos desde terça-feira em Cabinda, será realizado na segunda-feira no Tribunal de Cabinda, foi hoje anunciado.
Segundo o Movimento Independentista de Cabinda (MIC), 22 elementos foram detidos esta terça-feira durante manifestações pela independência, com as autoridades a confirmarem "detenções por ações violentas".
A refinaria de Cabinda, com capacidade para refinação de 60 mil barris de petróleo bruto dia, será construída na planície de Malembo, cerca de 30 quilómetros a norte da cidade de Cabinda.