Os golpes de Estado em África e o conflito no leste da República Democrática do Congo (RDC) estiveram em análise na segunda reunião do Conselho de Segurança Nacional de Angola realizada nesta segunda-feira, 25, no Palácio da Cidade Alta, em Luanda.
O coordenador do Observatório Político Social Angolano (OPSA), Sérgio de Assis Calundungo, conclui, em entrevista ao Novo Jornal, haver recuo na forma de as autoridades lidarem com os direitos e liberdades das pessoas, bem como critica a postura das instituições do Estado em relação ao associativismo em Angola. Entre outras coisas, para além de contrário ao modelo de combate à corrupção, suspeita existir governantes por detrás da proliferação de igrejas no País.
A Dubai Ports (DP) World está a investir 210 milhões de dólares norte-americanos na modernização e ampliação do Terminal Multiusos do Porto de Luanda, anunciou esta terça-feira, em Luanda, o seu director-geral para Angola, Francisco Pinzon.
O ex-primeiro ministro angolano Marcolino Moco disse hoje que a Presidência angolana é o "núcleo" de "consagração das anormalidades" no sistema orgânico de Justiça no país, por legalizar a dependência do PGR às instruções do Presidente da República.
O analista angolano para questões internacionais Osvaldo Mboco considerou hoje a visita do secretário de Defesa dos Estados Unidos uma demonstração clara da importância geopolítica de Angola, numa altura em que África enfrenta vários desafios ligados à segurança.
O Governo angolano vai uniformizar os salários da administração pública, atualmente díspares a nível dos poderes legislativo, judiciário e executivo, admitindo que comparativamente a outros países “até da região” são muito baixos.
As exportações angolanas diminuíram 17,6% no segundo trimestre, face ao período homólogo, fixando-se em 4,8 bilhões de kwanzas (5,5 mil milhões de euros), com a balança comercial a manter um saldo positivo.
O especialista angolano em relações internacionais Almeida Henriques considerou hoje importante a aproximação entre Angola e os Estados Unidos da América (EUA), numa altura em que as Forças Armadas Angolanas (FAA) estão num processo de reestruturação e modernização.
A representante da Corporação Financeira Internacional em Angola, Indira Campos, defendeu hoje que "o Estado tem de se retirar da esfera privada" e considerou que o programa de privatizações e parceiras público-privadas (PPP) vai beneficiar o país.
De cinco mil milhões de dólares em 2017, o Fundo Soberano de Angola tem agora 1,5 mil milhões de dólares e especialistas apontam falhas na sua execução.