Cerca de cinco anos depois de o juiz Santiago Pedraz ter arquivado o processo contra a construtura espanhola Eurofinsa, suspeita de corromper vários dirigentes angolanos, incluindo José Filomeno dos Santos, uma investigação do jornal El Español desenterra a história, acusando o magistrado de ter facilitado uma negociata de 400 mil euros.
O Presidente da UNITA manifestou o seu descontentamento, pelo incidente que teve lugar no Hospital-Geral de Luanda, na quinta-feira, 17 do mês corrente, em que as autoridades sanitárias rejeitaram a doação de sangue dos militantes da UNITA, que tinha por objectivo salvar vidas das pessoas naquele hospital, que morrem diariamente 15 a 20 pacientes.
O crescimento de casos de malária devido às fortes chuvas e a epidemia de febre-amarela estão a agravar a falta de sangue nos hospitais de Luanda, onde são necessárias 200 dádivas diárias quando atualmente não chegam à centena.
Com o avolumar dos sinais de uma crise de saúde pública em Angola, incluindo focos de doenças epidémicas como a febre amarela na cidade mais populosa do país, muitos começam a perguntar-se sobre a origem do flagelo. Há muito que são conhecidas as fragilidades do sistema de saúde angolano e os problemas de recolha de lixo. Mas, segundo especialistas, os cortes orçamentais podem ter precipitado a crise.
Em Luanda, mais de 1100 pessoas foram a enterrar em apenas dois cemitérios na semana passada e há informações que apontam para a existência de outras causas para as mortes que não apenas a febre amarela que assola o país desde Dezembro de 2015.
O activista Nuno Álvaro Dala, cujo julgamento decorrer em Luanda juntamente com mais 16 colegas, encontra-se no Hospital Prisão de São Paulo há 12 dias numa greve de fome e em situação débil.
O braço armado da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) anunciou hoje ter travado nas últimas semanas três confrontos militares com as Forças Armadas (FAA) Angolanas e desaconselha a permanência de estrangeiros naquele enclave.
A petrolífera norueguesa Statoil cedeu a quota de 20 por cento que detinha na sociedade responsável pela operação de produção de petróleo no bloco 4/05 do 'offshore' angolano, desconhecendo-se os montantes envolvidos no negócio.
O Ministério Público angolano pediu a condenação dos 17 activistas em julgamento desde Novembro pelos crimes de rebelião, actos preparatórios de um golpe de Estado e de associação de malfeitores.
O líder do sindicato dos enfermeiros de Luanda, Afonso Kileba, acusou as autoridades de indiferença para com a crescente crise no sistema de saúde do país e revelou que que estão a registar-se agressões dos profissionais de saúde por parte de familiares de doentes enfurecidos com as insuficiências nos hospitais.