O novo regulamento para o funcionamento das Organizações Não Governamentais (ONG) em Angola vai prevenir o branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo, segundo prevê o executivo.
Bento Bento, citado como tendo participação no rapto dos activistas que mais tarde viriam a ser mortos, negou todas acusações que pesam sobre si. O responsável falava num comício aos militantes por ocasião dos 57 anos do MPLA. O ainda primeiro secretário provincial do MPLA em Luanda e deputado à Assembleia Nacional, proposto recentemente pelo seu partido como um dos vice-presidentes da casa das leis, descreveu a acusação como «banditismo político».
Têm já entre 50 e 65 anos e ganharam a vida combatendo como mercenários nalguns dos principais conflitos das últimas décadas em África. Deixaram cair o nome “Executive Outcomes”, que usavam quando José Eduardo dos Santos os recrutou para apoiar os combates contra a Unita, mas estão bem activos e na linha da frente do principal conflito de hoje: na Nigéria, contra o Boko Haram.
Jovens angolanos saíram hoje à rua em vários municípios de Luanda, distribuindo panfletos a pedir a libertação de dois outros ativistas detidos há três semanas na província de Cabinda, mas parte do material terá sido apreendido pela polícia.
A polícia nacional na província do Zaire deteve quarta-feira, em Mbanza Congo, um suposto médico que realizava intervenções cirúrgicas e em condições impróprias.
O Tribunal de Relação de Lisboa anulou apreensões de contas bancárias de Bento dos Santos, Kangamba, dizendo que o MP português não tem competência para o investigar por eventuais crimes praticados em Angola.
O advogado Arão Tempo, presidente provincial da Ordem dos Advogados de Angola em Cabinda, preso no dia 14 de Março, está gravemente doente e sem atenção médica na cadeia onde se encontra detido.