O Procurador-Geral da República de Angola, João Maria de Sousa, disse hoje que as autoridades portuguesas remeteram para o Governo angolano o processo-crime do suposto tráfico de crianças angolanas interpeladas recentemente em Portugal.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Luís Vaz Martins, disse hoje à agência Lusa que subiu para três o número de casos de guineenses mortos ou desaparecidos em Angola em circunstâncias por apurar.
Os dados sobre dupla nacionalidade não permitem oficializar a tendência, mas basta alguns contactos com candidatos ou juristas para concluir que é crescente o núero de pedidos, pelo menos para Angola e Moçambique, países em crescimento.
Muitos são os crimes cometidos que ainda não foram esclarecidos. O Novo Jornal foi à procura de informações sobre os casos e redigiu cartas ao Ministério do Interior e devidos departamentos, mas nem assim encontrou respostas.
Júlio Baião foi soldado durante toda a sua vida: começou em 1959 no exército português, mas desertou em 1961 e integrou os movimentos de libertação. Depois da independência lutou contra o MPLA, na fileiras da UNITA.
Quatro cidadãos acusados de terem morto por apedrejamento um membro de uma ceita religiosa, na sequência de uma briga entre duas famílias motivada por acusações de feitiçaria, foram apresentados hoje, quarta-feira, na cidade do Dondo (Cuanza Norte), pelo comando local da Polícia Nacional.
O Fórum das Organizações Não-governamentais africanas, que se reúne em Luanda de 24 a 26 de abril, vai debater o que os organizadores consideram ser casos sistemáticos de violação de direitos humanos em Angola.