Um inquérito para se apurar as circunstâncias da morte de um adolescente de 14 anos de idade por disparos de arma de fogo, no bairro Walale, zona do Zango 3, município de Viana, alegadamente por agentes foi aberto pelo comando provincial da Polícia Nacional.
A Human Rights Watch (HRW) pediu hoje uma investigação "imediata e imparcial" à morte de um rapaz de 14 anos, alegadamente atingido a tiro em Luanda por militares durante um "protesto pacífico" contra a demolição de centenas de casas.
Sem subsídios há quase um ano, centenas de doentes angolanos em Portugal estão na iminência de serem despejados e processados judicialmente por dívidas. A situação justificou a deslocação recente de uma equipa governamental a Lisboa, mas, cerca de duas semanas depois, ainda não existem previsões de melhoras.
O Provedor de Justiça, Paulo de Tchipilica, tentou efectuar, hoje, uma visita ao Zango a fim de constatar a realidade sobre as demolições que estão a acontecer naquela comuna.
ONG denunciou que o rapaz de 14 anos foi morto a tiro supostamente por um militar durante demolições polémicas nas zonas do Zango II e III, nos arredores de Luanda. A família não tem dinheiro para o funeral.
Eles matam como querem e já nem olham para a idade das suas vítimas, pois tal já se tornou numa espécie de (humor) diário num país que caminha galopante para os esgotos da civilização.
A presença de funcionários portugueses na Sonangol acentua as tensões entre a velha e a nova administração, atualmente sob o comando de Isabel dos Santos.