Segundo o portal de notícias correio digital, posto no local, Paulo Tchipilica foi impedido de avançar até ao epicentro das devastadoras demolições por um dos militares que fazem o cordão de segurança das terras de “ninguém”.
Ao que se pode ter depreendido pelos jornalistas no local, o oficial alegou ter recebido ordens superiores para não permitir o acesso ao local.
Desta forma, Paulo Tchipilica ficou impedido de realizar a sua principal função. Afinal, enquanto Provedor de Justiça, ele é o defensor dos Cidadãos contra alegados abusos praticados pela Administração e por outros poderes públicos.
Pois que cabe ao Provedor defender os direitos, liberdades, garantias e interesses legítimos dos Cidadãos.
O Provedor de Justiça da República de Angola viu o seu anelo laboral a ser frustrado pelo tão aludido e temido “Sr. Ordens Superiores”.
Os últimos acontecimentos estão a revelar que ter uma casa, algures de Luanda, senão Angola, mesmo nos bairros mais pobres pode ser um ilegítimo interesse do cidadão.
E as reacções face a tal acto não se fizeram por esperar. O conhecido jornalista Ismael Mateus disse que “o provedor finalmente virou o provador do que o povo passa. Enfim, o provedor virou o provador da justiça sem pressão”
Provedoria de Justiça de Angola recebe diariamente cerca de 20 reclamações.
Correio Digital