Os acordos foram rubricados pelo Secretário de Estado para o Asseguramento Técnico de Angola, Hermenegildo Félix, e pelo vice-ministro da Segurança Pública da China, Wang Jian, que chegou hoje a Luanda para uma visita de 24 horas.
As duas partes formalizaram também a doação pela China de meios de uso policial, que não foram especificados.
"Há um conjunto de situações que precisávamos de facto de afinar, tendo em conta que já há um volume considerável de cidadãos chineses no nosso país", disse Hermenegildo Félix, acrescentando que o foco recai sobretudo para as questões ligadas a roubos, raptos, assassínios, falsificação de documentos, situações criminais que têm evoluído nos últimos tempos dentro da comunidade chinesa.
Sobre o caso de assaltos e raptos de cidadãos chineses em Angola, com o registo já de vários casos, Hermenegildo Félix referiu que o assunto foi igualmente abordado com o governante chinês, tendo ficado esclarecido que um conjunto de indicadores aponta que as ações têm sido praticadas por cidadãos daquela comunidade asiática com conhecimento das condições financeiras das vítimas.
Relativamente à formação de quadros, o Secretário de Estado angolano agradeceu o apoio da China, adiantando que nos próximos tempos está prevista a deslocação de quadros de todos os órgãos executivos centrais do ministério à China para a sua capacitação.
O vice-ministro para a Segurança Pública da China, realçou as boas relações entre os dois ministérios, reafirmando todo o apoio futuro da China nas áreas da formação de quadros, da assistência técnica e da doação de material.
Ainda hoje, Wang Jian foi recebido em audiência pelo ministro do Interior, Ângelo Veiga Tavares, e visitou o Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional.
Na terça-feira está previsto um encontro com a comunidade chinesa em Luanda.
Lusa