Segundo o chefe de posto da Polícia Fiscal no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, superintendente-chefe Alfredo Kizua, a apreensão dos 369 quilogramas de marfim aconteceu na sexta-feira e as malas deveriam seguir num voo de uma companhia aérea etíope.
Alfredo Kizua explicou, hoje, que as malas chegaram a passar pelo sistema de vigilância do aeroporto e seguido para a zona de armazenamento.
"Algumas até passaram pelo raio-x, nós depois, como estávamos a desconfiar, tivemos que mandar voltar as malas para a situação normal, voltar a passar pelo raio-x, e dizia-nos que efetivamente havia lá coisas proibidas, no caso marfim", disse o oficial.
O responsável acrescentou que na mesma altura um cidadão chinês foi encontrado com três latas de leite, contendo de forma dissimulada algumas argolas de marfim já trabalhadas.
"Este indivíduo é que já está a contas com a justiça, os outros estão a monte. São 369 quilos de marfim e é de caça fresca, uns ainda apresentam sinais de carne", acrescentou o superintendente-chefe Alfredo Kizua.
Este caso, de acordo com o responsável, vem juntar-se a outro ocorrido no dia 01 de abril passado, no qual a polícia apreendeu mais de 30 quilogramas de marfim, também em posse de cidadãos asiáticos.
"Estamos a ver aqui que precisamos estar cada vez mais vigilantes, parece que podemos estar a caminhar para uma rede com um algum grau de organização, então não podemos estar descansados enquanto não determinarmos exatamente se é ou não é", adiantou.
LUSA