Quarta, 10 de Dezembro de 2025
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Quarta, 10 Dezembro 2025 12:09

PGR assegura que está a investigar casos dentro do sector da justiça, que incluem magistrados

No âmbito do combate à corrupção, a Procuradoria-Geral da República (PGR) assegura que esta a investigar casos de corrupção no sector da justiça, que incluem magistrados judiciais e do Ministério Público (MP), soube o Novo Jornal.

Por ocasião do 9 de Dezembro, Dia Internacional Contra a Corrupção, o procurador-geral adjunto da República e director nacional de investigação e acção penal e combate à corrupção, Pedro de Carvalho, assegurou que a nível do sector da justiça, ninguém é intocável.

Segundo este magistrado do Ministério Público, na luta contra a corrupção no País há processos de investigação contra magistrados, bem como contra outras entidades.

"A investigação de casos de corrupção não faz diferença entre magistrados ou não. A investigação, quando nos chega, independentemente do órgão em que este acto ocorra, a investigação é realizada. Há processos de investigação de magistrados por corrupção", afirmou.

Segundo a PGR, este ano foram instaurados 489 processos-crime e criminalidade conexa, sendo que em 51 houve acusação formal.

A PGR garante e reafirma continuar com as iniciativas em curso e assume o compromisso com a transparência, e o fortalecimento do Estado de direito.

Conforme o procurador-geral adjunto da República, o combate contra as práticas ilícitas continua a ser uma das prioridades do Estado, em articulação com os órgãos de justiça, visando maior transparência e rigor na gestão da coisa pública.

Em 2023, o Presidente da República, João Lourenço, encorajou a PGR a continuar firme no combate à corrupção.

Muito recentemente, o procurador-geral da República, Hélder Pitta Gróz, afirmou que para o êxito do combate à corrupção, a PGR conta com o apoio financeiro do Executivo.

"Não se combate a corrupção sem ter capacidade financeira para se poder fazer o trabalho. Tem de haver, da parte do Executivo, um grande apoio e disponibilidade para podermos ter as condições de trabalho que os magistrados merecem", salientou.

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