O responsável defendeu essa posição quando falava na abertura do seminário sobre “Ética na Administração Pública", encontro que juntou membros do Governo Provincial do Uíge, administradores municipais, magistrados do Ministério Público e Judiciais.
Disse que o servidor público, na sua actuação, deve observar a lei, os regulamentos e outras normas que regulam a sociedade, sob pena de comprometer o funcionamento das instituições do Estado.
Acrescentou que o servidor público deve lidar com o cidadão, respeitando o interesse público e a legalidade. “O interesse público é resolver o problema do cidadão”, disse.
Para que haja harmonia no programa de governo, disse ser necessário que os servidores públicos sejam moderados, façam contenções e resolvam os problemas dos cidadãos.
Por essa razão, disse que o servidor público deve olhar para o Programa do Governo e a missão da instituição, exercendo a actividade com profissionalismo, com brio e dedicação, para que se ganhe a confiança dos cidadãos.
Lembrou, igualmente, que os gestores públicos não devem confundir as convicções político-partidárias, religiosas, entre outras crenças, para prejudicar o património público.
Por sua vez, o governador provincial do Uíge, José Carvalho da Rocha, destacou a importância da capacitação dos servidores públicos em matéria de ética na Administração Pública, visando continuamente melhorar a prestação do serviço à população.
Já a directora do Gabinete dos Recursos Humanos da Inspecção Geral do Estado (IGAE), Elsa Neto, que dissertou o tema “ Ética na Administração Pública”, disse que os agentes públicos devem actuar com base na ética e deontologia profissional.