João Lourenço, em despacho presidencial de 16 de outubro a que a Lusa teve hoje acesso, refere que o templo se encontra na iminência de desabamento, apresentando fissuras no revestimento na parte frontal e o desabamento da torre centenária.
No despacho, o Presidente angolano autoriza a despesa e formaliza a abertura do procedimento de contratação emergencial, com recurso a verbas do Fundo Rodoviário e Obras de Emergência, para a adjudicação de dois contratos: a empreitada de obras públicas propriamente dita, no valor global de 3,1 mil milhões de kwanzas, mais 157 milhões de kwanzas (179 mil euros) para a fiscalização desta obra.
A estrutura da igreja de São Tiago Maior, da missão Católica de Lândana, município de Cacongo, templo classificado como Património Histórico-Cultural de Angola, desabou em abril de 2018 devido às fortes chuvas que ocorreram na zona.
Trata-se do primeiro templo construído por missionários espiritanos, em 1903, e apresentava já fissuras, que se "agravaram" desde 2015, sem ter sido realizada qualquer intervenção, segundo informações recolhidas na altura pela Lusa.
Construída no período colonial, a igreja completou 120 anos de existência a 25 de julho.
A Missão Católica em Lândana foi fundada em 1873, tendo marcado o início da evangelização do antigo Congo Português, hoje província angolana de Cabinda.