De acordo com uma nota da PGR a que a ANGOP teve acesso, a outorga do Prémio decorreu à margem da Assembleia-geral de Membros da Rede de Inter-Agências de Recuperação de Activos para a África Austral (ARINSA), que se realizou de 11 a 13 de Outubro do corrente ano.
O documento salienta que a conquista deste Prémio demonstra o reconhecimento internacional do empenho da PGR e outras instituições do Estado e, em especial, do povo angolano, no combate aos actos que indiciem a prática de crimes de natureza económica e financeiras lesivas aos bens público.
Desde o início do seu primeiro mandato, em 2017, o Presidente da República, João Lourenço, elegeu o combate à corrupção, nepotismo, bajulação e a impunidade como os principais males a combater.
Para o estadista esses males devem ser combatidos, pois afectam a confiança dos investidores, minam a reputação e produtividade de Angola, dai que diversas acções têm sido desenvolvidas desde então para a sua concretização.
Com isso, de 2019 até à presente data, o Serviço Nacional de Recuperação de Activos (SENRA) da PGR já recuperou em dinheiro, participações sociais, imóveis e outros bens móveis, avaliados em USD 7 mil milhões.
De igual modo, no mesmo período, o SENRA apreendeu e requereu o arresto de valores monetários, participações sociais, imóveis e outros bens móveis no valor de mais de USD 12 mil milhões que aguardam por decisão judicial. SC