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Terça, 14 Outubro 2014 07:19

Vítimas da seita Kalupeteca devem ser indemnizadas - Luís Nguimbe

presidente do Fórum Cristão Angolano, Luís Nguimbi presidente do Fórum Cristão Angolano, Luís Nguimbi

O presidente do Fórum Cristão Angolano, Luís Nguimbi, defendeu segunda-feira, em Luanda, a necessidade das 600 famílias que foram vítimas da seita religiosa Kalupeteca serem indemnizadas pela liderança dessa denominação religiosa, pela diversidade de danos causados.

A entidade religiosa manifestou tal reacção em declarações à Angop sobre fecho da seita religiosa, que desde  2007 exercicia actividades ilegalmente, causando danos sociais aos seus seguidores.

Segundo este líder religioso, tudo o que comprometa o bom nome de Deus e que perturbe a ordem social no país, mormente as famílias, deve receber a devida punição por parte das autoridades.

“Neste momento em que as coisas em Angola começam tomar direcção, a ordem e estabilidade social são indispensáveis. É necessário que as autoridades façam o ponto de ordem também nas seitas religiosas que se têm implantado no país”, disse.

De acordo com o pastor, o Fórum Cristão Angolano tem desenvolvido algumas acções técnicas e teológicas, trabalhando com igrejas e a população, no sentido de as despertar sobre algumas pessoas que se infiltram no seu seio para causarem destabilização.

Para si, o encerramento da seita religiosa Kalupeteca, também conhecida como igreja 7º Dia Luz do Mundo, é o começo de um excelente trabalho, mas, deve evoluir para que o país esteja cada vez melhor.

O religioso referiu que seitas do género têm se valido da ignorância de determinados populares, para alcançarem os seus fins.

Seiscentos  membros da igreja 7º Dia Luz do Mundo, provenientes do município do Balambo, província de Benguela, viviam no município da Caála, província do Humabo, sem as mínimas condições básicas.

Os seguidores da seita “Kalupeteka” criaram, desde a sua fundação, vários problemas sociais na província do Huambo, desde a recusa ao Censo, destruição do património histórico e cultural, além de não aceitarem que as crianças sejam vacinadas e frequentem aulas.

Angop

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