Segundo informações dos Serviços de Investigação Criminal (SIC), o jovem de 29 anos e outros dois amigos capturaram as vítimas e exigiam que o economista, quadro da BP, transferisse os 500 milhões de dólares que recebeu recentemente de uma indemnização.
Os dois amigos confessaram o triplo homicídio, sem quaisquer rodeios. No dia da descoberta dos cadáveres pelo SIC, o jovem, de 29 anos, agora o principal suspeito, chegou a ser entrevistado pela RNA, tendo sido no local o único membro da família a falar sobre o desaparecimento do padrasto, do irmão e do sobrinho.
Para protagonizar o crime, o jovem teria contado com a ajuda de um amigo, também de 29 anos. O assassinato dos familiares teve motivações financeiras, segundo fonte da Rádio Nacional de Angola junto do SIC.
Consta que o principal suspeito do crime tem um histórico de relação pouco saudável com o padrasto, facto que o levou a abandonar a casa da família no Condomínio Vereda das Flores.
Apesar disso, continuava a frequentar a residência, condição que facilitou a sua entrada com naturalidade em casa do padrasto e da mãe. No dia do crime, o jovem terá permanecido dentro da casa até chegar à conclusão de que estavam criadas as condições para praticar o acto com a ajuda do amigo que se encontrava do lado de fora da residência.
De acordo com a perícia, as primeiras vitimas a serem assassinadas foram as duas crianças, o irmão e o primo e teriam sido executadas no período da tarde. Depois foi morto o padrasto.
Para executar o crime, teriam sido usadas almofadas e objectos contundentes. Depois das execuções os suspeitos levaram o carro até as imediações do edifício X15 com as vítimas no porta malas onde furam abandonados.