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Segunda, 18 Novembro 2019 15:23

Morreu o rapper e activista angolano Carbono Casimiro

O rapper angolano Carbono Casimiro morreu nesta segunda-feira, 18 de Novembro, depois de ter sido hospitalizado na Clínica Girassol em Luanda.

Dionísio Gonçalves Casimiro, mais conhecido por Carbono Casimiro era rapper e activista, uma voz bastante crítica contra a repressão, especialmente na altura da governação do Presidente José Eduardo dos Santos.

O anúncio da sua morte foi feito pelo irmão Joel Júnior, através da sua página de Facebook.

Nas redes sociais a consternação é evidente, entre activistas e rappers. O também rapper e activista, Luaty Beirão, que durante todo o dia de Segunda-feira fez apelos no Twitter para que as pessoas fossem doar sangue à Clínica Girassol, para o seu amigo, partilhou a sua perda horas depois.

Como o caso dos 15+2 afectou Carbono Casimiro

Casimiro Carbono, de 36 anos de idade, fez parte do grupo de 15+2 activistas julgados e condenados, em 2015, pela 14ª Secção do Tribunal Provincial de Luanda, por associação de maus feitores.

Os mesmos haviam sido acusados, inicialmente, de preparar um “golpe de Estado” contra o Governo liderado pelo antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Os activistas foram presos a 20 de Junho de 2015, quando discutiam sobre o livro "From Dictatorship to Democracy" ("Da Ditadura à Democracia") de Gene Sharp, professor norte-americano de ciências políticas da Universidade de Massachusetts Dartmouth, sobre a luta não-violenta contra Governos repressivos.

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