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Quarta, 25 Julho 2018 16:36

Professor brasileiro assassinado no Nova Vida por dois “garotos de programa”

Professor de teatro Yaru Cândido, de 41 anos, é encontrado morto em Luanda (Foto: Reprodução/Facebook) Professor de teatro Yaru Cândido, de 41 anos, é encontrado morto em Luanda (Foto: Reprodução/Facebook)

Um cidadão brasileiro, professor universitário de artes cênicas, Adélcio Cândido, de 41 anos, conhecido como Yaru, foi assassinado por dois homens, na tarde de sábado, 21, no município do Kilamba Kiaxi, na residência de um apartamento que pediu emprestado a um parente para, alegadamente, manter relações sexuais com os dois homens que o mataram a golpes de faca.

Após a detenção de dois criminosos envolvidos no assassinato de um cidadão brasileiro no interior de um apartamento no projecto Nova Vida, em Luanda, que supostamente teriam mantido relações sexuais com a vítima em troca de dinheiro, fonte do SIC-Geral garantiu ao NJ que a motivação do crime foi esclarecida depois de os homicidas admitirem o crime.

"Eles confessaram que conheceram a vítima por intermédio de um apresentador da TPA que lhes garantiu que o cidadão brasileiro devia pagar bem caso passassem a noite com ele", explicou, sublinhando que os criminosos ficaram interessados na proposta.

"O apresentador da TPA foi com eles até ao apartamento onde se encontrava o brasileiro. Já no local, o funcionário da televisão foi embora e deixou os homens no apartamento com a vítima. No interior da casa, os homicidas mudaram de ideias e mataram o brasileiro para se apropriarem da viatura e do apartamento", afirmou o SIC, salientando que os criminosos afirmaram que não chegaram a ter relações sexuais com a vítima, alegadamente homossexual".

Wilton Adão da Silva Gonçalves, de 33 anos, e Dario Augusto Silvestre, de 31, confessaram a autoria do assassinato depois de Wilton ter sido apanhado na via pública na segunda-feira, após uma denuncia de alguém que o viu entrar no prédio com o professor brasileiro. Foi o jovem que depois entregou Dario, seu comparsa no crime.

Contactado pelo NJOnline o Director do Gabinete de Comunicação do Ministério do Interior intendente Mateus Rodrigues, garantiu que os dois detidos ainda não foram apresentados aos Ministério Público (MP) porque ainda falta ouvir o apresentador da TPA que também está arrolado neste processe crime.

"Quando tivermos todos os dados relativamente às investigações deste crime que resultou na morte de um cidadão estrangeiro, vamos apresentar os mesmos ao Ministério Público para a legalização da prisão e posteriormente seguirão para o tribunal", atestou.

O NJOnline contactou também a Direcção da TPA para mais esclarecimento sobre este caso que envolve um dos seus funcionários, mas não foi possível obter mais informações. NJ

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