Há quatro factores que impedem Angola "de avançar muito mais e que podem até colocar em risco o progresso atingindo nos últimos anos", um deles é o desafio que representa a sucessão de José Eduardo dos Santos, realça Ricardo Soares de Oliveira, professor de Política Africana na Universidade de Oxford.
O Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, realiza hoje o seu V congresso Extraordinário, e que participam 2.126 delegados provenientes de todo o país e do estrangeiro.
O governador provincial de Benguela pediu desculpas ontem pela forma como interveio durante o Seminário Nacional sobre a Problemática da Ocupação de Terrenos, uma iniciativa da Casa Civil do Presidente da República.
Em Angola, com o actual governo, parece não haver limites para o cometimento de ilícitos, quer patrimoniais como financeiros.
As condições estão criadas para que, nos dias 4, 5 e 6 de Dezembro, os mais de 2.500 delegados tomem parte no 5º congresso extraordinário da história do MPLA, disse ao Novo Jornal uma fonte da organização.
O veterano dirigente da FNLA Ngola Kabangu disse ontem ao Novo Jornal, que “neste momento, o indispensável é criar as condições para um diálogo franco e democrático, que conduza o partido a um congresso estatutário e aberto”.
A proposta de lei de simplificação do registo de nascimento gerou ontem, na Assembleia Nacional, uma polémica com a oposição a denunciar que em Angola os estrangeiros têm mais facilidade em adquirir “rapidamente documentos” do que os nacionais.